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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

fantasmas do passado

Naquele dia, estava eu na camioneta azul de todos os dias, e depois de terem saido nas respectivas paragens todos os meus amigos, e de eu já ter colocado os phones nos ouvidos, vi uma árvore, cheia de folhas verdes, ao passo que as outras, como seria de esperar na altura, por estarmos ja a meio de novembro, estavam completamente descobertas. Carreguei no botao  vermelho que tinha inscrito "stop", e poucos metros à frente o motorista parou a camioneta, abriu as portas traseiras e eu fui o único a sair.
Depois de ter feito exactamente os mesmos metros que a camioneta fez, agora na direçao inversa,  quando os meus olhos estavam preparados para ver novamente aquela árvore, ela já não existia. Fiquei perplexo, alucinei por momentos, mas queria ter a certeza que tinha alucinado, rapidamente entrei dentro do bosque e apenas via amarelo, castanho, mas o verde tardava em aparecer,nessa altura dei como certa a minha alucinação.sentei-me em cima das folhas humidas espalhadas pelo chão, e comecei a pensar o que teria provocado a alucinação, mas esse pensamento foi-se e dez segundos depois já só pensava na injustiça do mundo, em musica, em tudo menos no que eu estava lá a fazer, e de repente uma lagrima nasceu nomeu olho direito, tinha começado a pensar na minha falta de amor, rapidamente a lagrima escorregou para o nariz e quando chegou a ponta do mesmo, caiu. Nessa altura pus-me a pé e com a mao na árvore que eu imaginara cheia de folhas prometi, que não voltaria a chorar, prometi que seria feliz e prometi que tudo aquele rancor que me nasceu naquele lugar seria lá enterrado no mesmo dia que nasceu. Peguei na minha mochila, pus-me a caminho de casa, acabado de sair do bosque sinto uma gota a cair na minha mão. tinha começado a choviscar.Apressei-me para chegar a casa, e vinte minutos depois estava em casa, novamente sozinho, fiz de tudo para não me lembrar do episódio, li livros, passei tempo no computador, mandei mensagens, mas era impossivel contornar o episódio, no fim de contas, não enterrei o meu fantasma de fracassado no amor naquele bosque, mas ei-de o matar quando alguém me amar

1 comentário:

BeatrizRodrigues disse...

Como te disse por mensagem, acho que o texto está bem, tentaste transmitir os sentimentos que sentias.. Na minha opinião nem sempre usaste as melhores palavras para tal, coisa que em certas frases acaba por fazer parecer o texto um bocado infantil. Tenta evitar a repitação de palavras e pensa bem na qual ficaria melhor, fica mais bonito xp

Mas em geral, o texto está bem(:
Mas claro isto é só a minha opinião.. Keep Working*