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terça-feira, 24 de agosto de 2010

Natureza

Estava um dia cinzento, notava-se que ia chover, e eu observava da varanda de minha casa,a Natureza, nao demoraria muito até correr em direcçao a ela. Quando comecei senti a força do vento na minha face e os olhos ja deitavam lágrimas, mas em pouco mais de dois minutos cheguei lá, subi a uma das muitas árvores, bem até ao topo, daquele local via quase toda a minha freguesia, a minha casa, a casa dos meus amigos, e de repente começou a chover.
Uma pinga, duas pingas, e poucos segundos depois ja estava todo encharcado, mas nao trocaria esse momento por nada, nao trocaria por dinheiro nehum, senti a natureza em toda a sua essência, cheiros, sons, tudo. Aí reparei que a um ser humano só e permitido viver uma vez, e que temos de recolher todas as sensações possiveis, boas ou más, bonitas ou feias, pequenas ou grandes, para que pelo menos quando chegar-mos ao fim ficar-mos com a sensaçao que fizemos tudo aquilo que nos era permitido.
Comecei a espirrar, desci a árvore voltei a casa, sequei-me, vesti um kispo. sentem-me no sofá,ja com o nariz vermelho e com dores de cabeça, pensei que se fosse para ficar doente voltaria á árvore. quando me levantei, dei dois passos caí, tinha gripe. Passei dias de cama.mas hoje recordo esse dia como um dos mais felizes da minha vida

"A sabedoria da Natureza é tal que não produz nada de superfulo ou inutil"
Copérnico

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